O tempo é um eterno fugitivo, por isso, a vida deve ser intensa e a intensidade de viver advém de valores benéficos a sua continuidade, pois o dia seguinte está por amadurecer e deverá ser vivido com a mesma intensidade de hoje. Tempus Fugit, Carpe Diem.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Tempos de Guerra


Como imaginar uma guerra ideológica, entre deuses de todas as religiões? Mas é o que acontece. Vivemos em um mundo dividido entre fundamentalistas radicais, ortodoxos, moderados e liberais, nas religiões que se tornaram o prisma de todo o pensamento civilizatório global.

Dialeticamente se existe o bem, representado pelos deuses, há de existir, também, o mal, representado pelos diabos ou falsos deuses.

E nessa confusão devocional, encontramos como fulcro para tanta violência e opressão, projetos de poder, de domínio, dos quais não conheço nenhum chancelado por qualquer dos deuses apregoados pelas religiões.

O bem já quase não existe. Vivesse a era do bom! O bem é comunitário e se comunica ao infinito, já o bom é momentâneo e favorece a interesses de pequenos grupos sociais.

O bem foi proibido pelos deuses que exigem lealdade de seus adoradores em troca de uma benção subjetiva e sustento enquanto úteis nessa vida. Pastos são para rebanhos e não para humanos! ...eles (os deuses) nos fazem descansar em pastos verdejantes.... A humanidade se descobriu dependente de pastos para alimentar-se. Mas existem aqueles, poucos, é verdade, que se enxergam como humanos e desprezam a tutela das interesseiras religiões.

Somente os humanos podem ser verdadeiramente livres e transbordantes de humanidade e viverem a plenitude das potencialidades que o criador lhes capacitou.
Wagner Winter

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