O tempo é um eterno fugitivo, por isso, a vida deve ser intensa e a intensidade de viver advém de valores benéficos a sua continuidade, pois o dia seguinte está por amadurecer e deverá ser vivido com a mesma intensidade de hoje. Tempus Fugit, Carpe Diem.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A LIBERDADE DE IMPRENSA


A liberdade de imprensa é um slogan manipulador e impensado, pouco refletido. O que vemos é que a imprensa não é democrática, mas uma difusora das convicções de seus dirigentes. Deveríamos defender as obrigações da imprensa e não a liberdade. Vejamos a matéria abaixo:

A PRIVATARIA TUCANA - NOCAUTE

"– Quando peguei a ‘Veja’ desta semana e vi que não tinha nada (risos)… Percebi que demos um nocaute na grande imprensa, na blindagem que têm os tucanos, disse Amaury Ribeiro Jr. A maior parte dos veículos ligados aos maiores conglomerados de comunicação do país deixou o livro de lado, ou restringiram-se a dar a versão dos acusados no livro."

"– Depois de um ano de tentativas de me atacar, senti o nocaute, porque eles não responderam, disse. “Nunca pensei que a gente conseguiria fazer isso. É um trabalho que, se não fosse a blogosfera e as redes sociais… Eu não conhecia nada disso. Eles (blogueiros) se articularam”, completou."

"Ele afirmou ainda que acredita que “Serra vai se levantar”. “Uma das características do PSDB é ter uma conexão muito forte com Polícia Federal e o Ministério Público Federal”, afirmou."

A iniciativa dos tucanos, segundo o jornalista, será voltada a tentar desqualificar os autores da denúncia, como fizeram com o próprio Amaury Ribeiro Jr. e com Protógenes Queiroz. “Tentam transformar réu em herói e quem investiga em réu.”

"O jornalista diz sentir-se orgulhoso por mostrar que as operações de lavagem de dinheiro descritas no livro são simplórias. “É diferente de fazer o povo entender corrupção quando se acha o cofre da Lunus (caso em 2001 que envolvia a governadora do Maranhão Roseane Sarney), que dava imagem (de pilhas de dinheiro)”, disse. No caso de desvios mencionados no livro, ele afirma que são “operações que pareciam sofisticadas, mas o livro consegue mostrar que não”."

Escreveu-me um amigo Dr. em Economia:

"Desqualificar o adversário, tratá-lo como inimigo a ser destruído, é algo que o PSDB aprendeu com os republicanos dos EUA, mas tem a ver com a velha UDN brasileira. Como eles são "modernos" demais para seguirem padrões brasileiros, preferem os trogloditas estrangeiros. Veja a capa da Carta Capital desta semana, está ótima. [...] não explica porque a grande imprensa ignorou o livro. Ele não é notícia? Já pensou os jornais americanos ignorarem as denúncias do Washington Post sobre Watergate?"

Abraços,

Wagner Winter

sábado, 3 de dezembro de 2011

POR QUE DEVO ACEITAR OS CONVITES PARA CONEXÕES DE PESSOAS QUE NÃO CONHEÇO?

Existe alguma razão não supérflua para ter uma rede cada vez maior?

Ou só devemos nos relacionar com pessoas conhecidas ou que tenham reconhecida importância nos mercados?


Existe a necessidade de uma explicação técnica com relação a elaboração das questões, uma vez que não fiz referência que, as pessoas não conhecidas, fazem parte, estão inseridas na teoria dos seis degraus, ou seja, na classificação do LinkedIn seriam contatos de segundo ou terceiro nível e, ainda, participante de grupo comum. Em alguns casos, temos contatos até ao terceiro nível com dezenas de contatos comuns no segundo nível.

Como constatado em pesquisas posteriores, a teoria dos seis degraus não é precisa quanto ao sucesso em se conseguir um objetivo. É meramente uma estatística de referencia, que no todo, trás uma variação de quase um sujeito. A questão da imprecisão da teoria está relacionada com o meu objetivo ao propor o tema, pois atender positivamente ao convite feito é uma manifestação da vontade individual, salvo as pessoas que vivem na órbita do inconsciente coletivo ou senso comum.



De modo geral as pessoas comentam e apontam para uma maior interação entre os contatos, em especial, para discussões que agreguem valor aos conhecimentos profissionais.
Mas se observarmos com atenção, as manifestações foram poucas, como poucas são, quase sempre, as discussões em todos os grupos. A priori, imagino existir muitos paradigmas inadequados aos dias atuais, que versam sobre o uso da internet e, especialmente, da forma como se comportar diante do mercado de trabalho.
Imaginemos reunião de planejamento para participação em determinada licitação. No meio da discussão, do banco de dados de currículos começa a surgir ideias e opiniões sobre as melhores oportunidades de sucesso por item licitado. Seria uma cena de horror que causaria pânico. Currículos não falam e candidatos, só se manifestam se forem perguntados.
Presenciei um processo seletivo em que o recrutador dava dois minutos para o candidato convencê-lo de que deveria contratá-lo; foi uma tragédia. Outra vez, o presidente de uma organização, demandado por um amigo que lhe pedira emprego, respondeu que não havia problema. Bastava que ele (o candidato) escrevesse ao diretor administrativo um e-mail se apresentando e expondo a sua pretensão e as qualificações que justificassem a contratação; outra tragédia.
CURRÍCULO NÃO FALA E CANDIDATO A VAGA DE EMPREGO SOMENTE RESPONDE. PENSO SEREM ESTES OS DOIS PRIMEIROS PARADIGMAS QUE PRECISAM MUDAR.
 Vejam o texto do Rui Pedro Caramez um dos maiores pesquisadores do linkedIn:
 (Apresentação do Rui Pedro - Linkedin - Autor, Formador & Blogger /// Redes Sociais / Web 2.0 - Braga e redondezas, Portugal - LinkedIn & Social Media Consultant| LinkedIn Training | Executive Consulting & Coaching na EGP - University of Porto Business School).
 "Há quase 90 milhões de pessoas no LinkedIn e a grande maioria não “mexe”! Diria que 80% do tráfego no Linkedin é gerado por 20% dos utilizadores. Sem compreender o seu propósito não é possível saber quais as ações a tomar que irão produzir um resultado positivo".
 É em razão das estatísticas que estou desenvolvendo o tema e abrindo para todos do grupo o debate, com o objetivo de possibilitar uma reflexão pessoal quanto a tipificação dos participantes deste notável espaço de relacionamento profissional.
 Vou postar mais uma nova ideia, em breve.
 Abraços,

Wagner Winter