Fiz essa pergunta antes de fazer parte da comunidade LinkedIn há alguns anos, logo que o
lançaram. A primeira razão foi manter uma exposição do que faço da maneira que
penso e, assim, interagir com pessoas que pudessem trocar experiências
profissionais, bem como, ampliar os meus horizontes de conhecimento sobre os
mercados e gerar um banco de dados de pessoas com as quais pudesse estabelecer
pontos de referência profissional e relacional.
Desenvolvi alguns blogs
onde trato de diversos assuntos diferentes para provocar a reflexão e a
discussão sobre os mais variados temas; tento fazer com que as pessoas possam
melhorar através da reflexão madura e racional.
Jamais quis figurar em uma lista de classificados de
empregos; de negócios ou parcerias seria o ideal. Mas como isso pode acontecer
se as pessoas se escondem, não dialogam, nem aceitam os convites para fazer
parte da lista de network! As
discussões de grupo são tão raras, quanto raras são as exposições sobre o que
as pessoas realmente pensam.
Contudo, entra-se no Twitter
ou no Facebook e as mesmas pessoas
estão postando uma infinidade de intimidades, desabafando questões de trabalho,
criticando pessoas públicas, ficando inteiramente expostas. Sem falar nas fotos
de todas as situações, desde viagens, festas e infinita gama de eventos. Dos
amores as desilusões, confissões religiosas aos mais velados desejos
intrinsecamente eróticos.
Existem “donos” e gerentes de grupo que não respondem ao
convite de um membro do seu próprio grupo, outros proíbem a divulgação de
links. É certo que muitos aproveitam as postagens para se divulgarem. E qual é
o problema com a autodivulgação? Não é o LinkedIn
uma ferramenta de divulgação? Desagradável não é receber 100 e-mails de
atividades diversas e, sim, receber 100 e-mails da empresa em que se trabalha,
com informações inúteis que só aborrecem.
Quero propor aos líderes de grupos que fomentem um novo
ambiente de discussão, de estudos de casos, de fatos relevantes, de reflexão
sobre o modelo econômico em morte encefálica e o quanto isso vai implicar na
empregabilidade. Vamos nos adicionar uns aos outros sem medos ou preocupações,
se o contato nos aborrecer, basta deletá-lo.
Quero participar de uma rede social mundial que não seja
vulgar e óbvia, mas onde se possa falar e ouvir sobre as questões mais
importantes dos vários mercados de trabalho.
Um grande abraço,
Wagner Winter