O tempo é um eterno fugitivo, por isso, a vida deve ser intensa e a intensidade de viver advém de valores benéficos a sua continuidade, pois o dia seguinte está por amadurecer e deverá ser vivido com a mesma intensidade de hoje. Tempus Fugit, Carpe Diem.

domingo, 23 de janeiro de 2011

CNJ ANULA UMA DECISÃO JUDICIAL

Pela primeira vez, CNJ anula uma decisão judicial. Veja matérias de interesse de advogados no blog: http://www.swainstock.webreside.net

A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, cancelou liminarmente uma decisão da juíza Vera Araújo de Souza, da 5ª Vara Cível de Belém do Pará, que bloqueou R$ 2,3 bilhões do Banco do Brasil. Foi a primeira vez que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja função é controlar administrativamente o Judiciário, interfere em uma decisão judicial.

Meu comentário

São muito preocupantes as movimentações do Poder Judiciário nos últimos tempos. As Cortes Superiores legislam por súmulas, trancando as Leis a uma única interpretação, cerceando os juristas à livre exegese e hermenêutica, não só na tese doutrinária, bem como nos casos concretos, onde os fatos exigem um exercício hermenêutico próprio. Sem considerar o Direito do Trabalho em que até OJ possuem força de Lei.

Percebo um perigoso desequilíbrio de forças entre os Poderes de nossa nação. O Poder Executivo vem se fortalecendo nos últimos 12 anos, o mesmo acontecendo com o Poder Judiciário, contudo, o Poder Legislativo esvazia-se de sua orientação constitucional, de sua essência de ser, transformando-se exclusivamente em um poder político, uma organização de negócios com os demais poderes da República.